Suposto Abajur de Pele Humana. Imagem: The Sun.
Um historiador e escritor americano ganhou um abajur “vintage” de um
amigo. Intrigado com a aparência e a textura do objeto, Mark Jacobson resolveu
submetê-lo a um teste científico. Ele enviou um pedaço do abajur ao instituto
Bode Technology, em Washington, e seus temores se confirmaram: exame de DNA
mostrou que o abajur é feito de pele humana!
O abajur europeu tem entre 60 e 80 anos, segundo os testes e análises de
peritos.
Suspeita-se que ele tenha sido feito por nazistas usando a pele de
prisioneiros judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Comprado em uma feira de objetos usados em Nova Orleans (EUA), após a
passagem do furacão Katrina pela cidade, o abajur dá combustível, segundo
Jacobson, a relatos de atrocidades cometidas em campos de concentração.
O primeiro relato de um abajur feito com pele humana foi feito em abril de 1945 por Ann Stringer, correspondente de guerra da United Press International, depois de visitar o campo de Buchenwald.
Cútis
tatuadas .
A
lista de sevícias prossegue em Dachau, onde o médico-chefe Sigismund Rascher
comanda um verdadeiro matadouro humano - desta vez, não apenas com fins ditos
científicos, como também puramente estéticos. Os documentos sugerem ser uma
prática comum nos campos de concentração à remoção da pele de prisioneiros
mortos para a confecção de bolsas, chinelos, luvas e cúpulas de abajur, entre
outros artefatos. Cútis tatuadas têm especial valor nesse mercado. Quando não
há mortos suficientes para atender à demanda, Rascher encomenda o corpo de 20
ou 30 prisioneiros sadios, que são alvejados no pescoço ou estrangulados para
que a região do peito e das costas - as mais nobres para tal manufatura - não
seja danificada.
Ilse Koch: ‘A Cadela de Buchenwald’.
Pedaços de pele humana tatuada. Imagem: Super Abril.
Ilse Koch foi a esposa de
Karl Koch, comandante dos campos de extermínio de Buchenwald (1937-1941) e
Majdanek (1941-1943).
Ilse tornou-se
sinistramente famosa por colecionar como sourvenires pedaços de peles tatuadas
de prisioneiros dos campos. Histórias de sobreviventes contam que ela tinha
cúpulas de abajures feitos de pele humana em seu quarto e era conhecida pelo
apelido de ‘A Cadela de Buchenwald’, pelo caráter perverso e crueldade
sádica com que tratava os prisioneiros deste campo.
Outra foto de um suposto Abajur de pele humana. Imagem: Veja Abril.
A máquina
do mal
E Hitler? Ele já foi chamado de tudo. Michael Fitzgerald, professor de psiquiatria do Trinity College, na Irlanda, afirma que provavelmente ele tinha a síndrome de Asperger - um tipo de autismo caracterizado pela fixação em alguns poucos interesses extremamente específicos, dificuldade em relacionamentos e dificuldade de comunicação, presente também em Einstein e Newton. Já o historiador da medicina Fritz Redlich escreveu que o führer era paranoide, narcisista, ansioso, depressivo, hipocondríaco - só para começar a lista. Para piorar, os legistas soviéticos que fizeram a autópsia de Hitler disseram que ele tinha um só testículo.